NA PSICOFONIA: Conforme a mecânica de desprendimento perispiritual que ocorre no processo mediúnico, os médiuns psicofônicos podem ser classificados em:
CONSCIENTE
Muito Comum (cada 100 = 70).
Há formação da atmosfera fluídica entre as irradiações perispirituais do médium com as do espírito comunicante.
Há exteriorização do perispírito do médium de apenas alguns centímetros.
O espírito comunicante aproxima-se do médium, não mantém contato perispíritual, e telepaticamente, transmite as ideias que deseja enunciar. Esta é a mediunidade dos tribunos e pregadores, daqueles que manifestam a “inspiração momentânea”.
O espírito emite o pensamento e influi sobre o aparelho fonador do médium. Se o mesmo concorda em falar, transmite a ideias conforme a entende e usando seu próprio estilo, vocabulário e construção de frases. Frases e estilo do médium, ideia do espírito.
O médium sente a influência e capta o pensamento do espírito comunicante na origem, antes de falar, e pode transmiti-lo ou não.
Vantagem: o médium pode avaliar antes da manifestação, com fácil controle do fenômeno.
SEMI-CONSCIENTE
Comum (de cada 100 = 28).
Há formação da atmosfera fluídica entre as irradiações perispirituais do médium com as do espírito comunicante.
Há maior exteriorização do perispirito do médium, porém ainda não completa.
O espírito comunicante entra em contato com o perispírito do médium que se semi-exterioriza e através deste, atua sobre o corpo físico, ficando os órgãos vocais do médium parcialmente sob o controle do Espírito comunicante.
O espírito comunicante tem maior atuação no órgão fonador, conseguindo falar melhor, no seu próprio estilo. Frases do médium, estilo e ideias do espírito.
Enquanto a mensagem está sendo recebida, o médium sabe o que está falando, sente o padrão vibratório e a intenção do comunicante, podendo controlar e intervir, se necessário, mas ao terminar a manifestação, só recordará do início e do final da mensagem e, vagamente do tema abordado.
INCONSCIENTE
Raro (de cada 100 = 02).
Há formação da atmosfera fluídica entre as irradiações perispirituais do médium com as do espírito comunicante.
Exteriorização total do perispírito do médium. Ficando apenas ligado pelo cordão fluídico.
Inexiste ligação entre o cérebro do médium e a mente do espírito manifestante e mesmo entre as sua própria mente perispiritual e o cérebro físico. O fato de o Espírito do médium exteriorizar-se do corpo físico temporariamente passando este, mais ou menos inteiramente à disposição e controle do espírito comunicante.
A atuação é mais direta do espírito comunicante sobre o organismo físico do médium, através do chacra laríngeo e dos centros nervosos liberados. Neste caso o comunicante tem maior intervenção material modificando estilo, gestos e entonação da voz. Frases, estilos e ideias do espírito.
A mensagem é transmitida sem que o médium guarde consciência cerebral dela; em espírito, porém, o médium está consciente. Ao recobrar a consciência, o médium geralmente nada recorda da mensagem deixada. Desde que não esteja dominado em obsessão, poderá: fiscalizar a atuação do comunicante, ajudando-o se ele precisar, ou interromper o transe em caso de perigo ou de ação contra seus princípios; Afastar-se em outras atividades se o comunicante lhe merecer confiança plena (o limite estará nas suas possibilidades, e as condições de sustentação fluídica formada).
Vantagem: maior liberdade do espírito, que se identifica por gestos, entonação da voz, atitudes.
NA PSICOGRAFIA: Conforme a mecânica do processo mediúnico, os médiuns psicógrafos podem ser classificados em:
INTUITIVO
Muito Comum (cada 100 = 70).
Os médiuns intuitivos não abandonam o corpo físico no momento em que escrevem as mensagens dos espíritos.
Neste caso o espírito não atua sobre a mão para movê-la, atua sobre a alma do médium, identificando-se com ela e lhe transmite suas ideias e vontade.
O médium capta as ideias e vontade do espírito e voluntariamente escreve, tem conhecimento, portanto, antes de escrever; mas o que escreve não é seu, age como um intérprete, que para transmitir o pensamento precisa compreendê-lo, apropriar-se dele e traduzi-lo. O pensamento não é seu apenas lhe atravessa o cérebro.
O médium recebe o pensamento do espírito e posteriormente passa para o papel; no início o médium confunde com seu próprio pensamento; as mensagens às vezes extrapolam o conhecimento do médium.
O conhecimento da mensagem precede à escrita.
SEMI-MECÂNICO
Comum (de cada 100 = 28).
Os médiuns semi-mecânicos não abandonam o corpo físico no momento em que escrevem as mensagens dos espíritos.
O espírito atua sobre a mão do médium dando algum impulso.
O médium semi-mecânico participa tanto da mediunidade mecânica como da intuitiva, pois escreve recebendo parte do pensamento dos espíritos pela comunicação e contato perispiritual, ao mesmo tempo em que outra parte é articulada pelos comunicantes independente da sua vontade. O médium não perde o controle da mão, mas sente que ela recebe uma espécie de impulsão.
O médium semi-mecânico tem consciência do que escreve, à medida que as palavras vão sendo escritas, esse conhecimento parcial é daquilo que atravessa-lhe o cérebro perispiritual; no entanto passa a ignorar os trechos que lhe são escritos mecanicamente sem fluir-lhe pelo cérebro físico.
O conhecimento da mensagem é durante a escrita.
MECÂNICO
Raro (de cada 100 = 02).
Os médiuns mecânicos não abandonam o corpo físico no momento em que escrevem as mensagens dos espíritos.
O espírito desencarnado atua sobre gânglios nervosos à altura da omoplata; ali ele conecta-se e pode atuar facilmente nos nervos motores dos braços e das mãos do médium, através do chacra umeral. Dessa forma o espírito atua diretamente sobre a mão do médium, impulsionando-a.
Esse impulso independe da vontade do médium (enquanto o espírito tem alguma coisa a escrever, movimenta a mão do médium sem interrupção). Certos médiuns mecânicos chegam a trabalhar com ambas as mãos ao mesmo tempo e sob a ação simultânea de duas entidades. E em condições excepcionais, o médium ainda pode palestrar com os presentes sobre assunto completamente diferente do que psicografa. Nesse caso o espírito comunicante consegue escrever na forma que era peculiar na vida física.
O médium não sabe o que sua mão escreve; somente depois, ao ler é que vai tomar conhecimento da mensagem. A escrita mecânica costuma ser célere e muito rápida.
O conhecimento da mensagem é posterior à escrita.
Fontes de pesquisa: Artigos Psicofonia e Psicografia (no grupo ‘Autoria desconhecida’) obtida no site da Biblioteca Virtual Espírita – http://bvespirita.com/Artigos.html
Que a luz o acompanhe.